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Educação de Esteio veste LILÁS, na luta pela permanência dos DIREITOS, em prol da educação dos nossos Alunos!

21/03/2019

O município de Esteio através do prefeito e secretário de Educação interino Leonardo Pascoal, não vem cumprindo com inúmeras leis educacionais, principalmente no que se refere ao Plano Municipal de Educação, o plano trata de um planejamento para um período de 10 anos (2015 a 2025) elaborado em consonância com os Planos Nacional e Estadual.

O que não está sendo cumprido pelo prefeito Pascoal:

*LEI Nº 11.738, DE 16 DE JULHO DE 2008, conhecida como lei do piso e que regula o PLANEJAMENTO em 33% da carga horária, esse tempo deve ser dedicando para qualificar as aulas, corrigir trabalhos e provas, assim como organizar e produzir materiais que serão utilizados no cotidiano da escola contribuindo diretamente na qualidade da educação e no processo de ensino aprendizagem dos alunos.

EM ESTEIO o prefeito e os vereadores aprovaram no mês de novembro de 2018 o NOVO plano de carreira do professor, REZUDINDO esse tempo, passando para 25% da carga horaria. Tal mudança reflete diretamente na desqualificação da aprendizagem, pois banaliza e reduz espaço de planejamento do professor.

Voltar aos anos 70, 80 e 90, em que os professores somente tinham a madrugada e os finais de semana para planejar as aulas, as provas e toda demanda cotidiana que a escola exige é admitir que a educação não é prioridade para o nosso governo.

Para piorar ainda mais todo esse contexto, nosso secretário interino Leonardo Pascoal cria projeto piloto, onde os professores perdem o dia de planejamento e em troca ele oferece $ dinheiro, comprando esse dia de forma indigna, ao invés de valorizar os professores pagando melhores salários, de garantir o chamamento dos aprovados no concurso público e do RET(Regime Especial de Trabalho), assim sanando a falta de professores na rede municipal de ensino, mas ao contrário de todas essas possibilidades, administração prefere prejudicar o ensino de nossas crianças, assim sacrificando bruscamente o aluno que tinha toda estrutura e qualidade nas suas aulas regulares e projetos educacionais.

A mudança impositiva na média escolar, a padronização dos PPPs de todas as escolas do município, tem total relação com a desconstrução do processo de ensino aprendizagem, assim como os avanços que a Educação de Esteio estava tendo ao longo do período.

Completando todo esse desmonte na EDUCAÇÃO DE ESTEIO, os educadores recebem a notícia que foi feito aquisição de livros que deverão ser obrigatoriamente utilizados e trabalhos em sala de aula, sem nenhuma consulta aos professores de forma antecipada, os principais agentes da educação e que estarão diretamente trabalhando com os nossos alunos não foram nem consultados. Será que primeira vez na história da educação de Esteio que uma secretaria de educação faz aquisição de livros pedagógicos sem consultar seus professores?

Fica evidente o desrespeito e a falta de compromisso com os princípios da educação que perpassa pelo diálogo e a gestão democrática.

Nós do SISME repudiamos todas as desconstruções que estamos vivendo na educação de Esteio, exigimos respeito e valorização profissional com os verdadeiros responsáveis pela educação do país.

Não aceitamos VENDER nossos direitos, Nenhum direito a menos dentro das nossas escolas,

Não aceitamos prejudicar o processo de aprendizagem dos nossos alunos justificando de forma rasa e sem analisar o contexto como um todo. Se hoje há problemas na educação procure um professor mais próximo de sua casa que ele te dirá, inclusive pode te mostrar porque nossa educação não seguiu avançando.

Não aceitamos perder nosso ÚNICO momento de planejamento, muitos professores ao longo da história lutaram para conquistar esse DIREITO.

Não aceitaremos perder a dignidade de SER professor, queremos nossa autonomia e liberdade de poder mediar o conhecimento dentro de todos os preceitos e conceitos dos quais acreditamos.

Para Bizzo (2002), “a escola não deve ser vista como um lugar onde as pessoas se sentam e recebem alguma coisa; a escola deve ser um lugar onde algo tem que ser criado; e esse algo a ser criado não está preestabelecido”.

SISME SEGUE NA LUTA!