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25 de julho como o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha e Dia Nacional de Tereza de Benguela

25/07/2020

No Brasil, 54% da população é negra, segundo o IBGE. De acordo com a Associação de Mujeres Afro, na América Latina e no Caribe, 200 milhões de pessoas se identificam como afrodescendentes. Porém, tanto no Brasil quanto fora dele, essa parcela populacional, principalmente as mulheres, também é a que mais sofre com violência de uma sociedade estruturalmente racista, sendo à principal vítima de feminicídio, das violências doméstica, obstétrica e da mortalidade materna, além de estar na base da pirâmide socioeconômica do país.

Em 1992, após articulação popular, surge à Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-Caribenhas que, junto à ONU, lutou para o reconhecimento do dia 25 de julho como o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha. A data serve para celebrar a vida e as resistências da mulheres negras.

Apesar do Brasil ser o país com a maior população negra na diáspora, foi apenas em 2014 que à Lei nº 12.987, o dia 25 de julho, instituiu o Dia Nacional da Mulher Negra e Dia Nacional de Tereza de Benguela, líder quilombola símbolo de luta e resistência do povo negro.

Tereza de Benguela viveu no século 18 e que foi morta em uma emboscada. Esposa de José Piolho, ela se tornou rainha do quilombo do Quariterê, no Mato Grosso, quando o marido morreu. Sua liderança se destacou com a criação de uma espécie de Parlamento e de um sistema de defesa, a colheita e o plantio de alimentos e chefiou a fabricação de tecidos que eram vendidos nas vilas próximas.

Neste dia 25 de Julho, a luta pela vida e pela dignidade que resiste nas mulheres negras se mostra cada vez mais necessária para combater as atrocidades de um Estado genocida como o brasileiro.

SISME na Luta!