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SISME VAI À CÂMARA DE VEREADORES LEVAR AS DEMANDAS DA CATEGORIA

12/01/2021

Na tarde de hoje (12), o SISME esteve reunido com os vereadores que compõem a nova legislatura da Câmara Municipal. A presidenta do Sindicato, Graziela Oliveira, apresentou as demandas que os trabalhadores vêm reivindicando há muito tempo e que, na conjuntura da pandemia pelo Covid-19, se agravou.

Entre os assuntos, a testagem dos servidores e a demora na entrega de resultados. Há tempos, o SISME solicita a testagem periódica dos trabalhadores que seguem realizando suas funções em plena pandemia, principalmente dos trabalhadores da Saúde e do Hospital São Camilo que teve o falecimento de dois servidores: Cláudio Barbosa Almeida (motorista da ambulância), em agosto; e Marlei Policena (enfermeira), no último final de semana. Além disso, há testes que ainda não tiveram seus resultados divulgados, o que coloca em risco a saúde dos profissionais e da comunidade. É um direito que está sendo negado.

A precariedade da ventilação da Farmácia Municipal/Secretaria de Saúde, também foi trazida à mesa: há poucos dias os fios foram roubados do local.

Solicitamos também um diálogo amplo e democrático de fato entre a Câmara e o Sindicato, em assuntos que envolvam os trabalhadores e seus direitos. Nossos direitos não podem ser barganhados e atacados na calada da noite e à toque-de-caixa. Diálogo é a base de uma democracia que se preze.

Outro ponto foi o Calendário Escolar 2021. Apesar de termos notícias recentes de que o Instituto Butantan desenvolveu uma vacina eficaz no controle e prevenção da Covid19, ainda a imunização e seus efeitos demorarão a chegar. Sendo assim, o SISME demonstrou preocupação a respeito da proposta de Ensino Híbrido proposta pelo Executivo. São mais de 200 mil mortes no Brasil, os números de contágios estão registrando números recordes e nossa cidade vem sofrendo bastante: são mais de 5.200 casos confirmados, 139 óbitos, 113 casos ativos confirmados e 120 casos suspeitos, segundo informações da Prefeitura de Esteio (11/01/21).

"O retorno às aulas é um grande risco para os profissionais da educação e toda a comunidade escolar. O vírus é muito silencioso e o ambiente escolar apresenta um ambiente propício para a sua disseminação. Pedimos aos vereadores que enquanto não tivermos imunização global, corremos um risco incalculável de termos os números de contágio e mortes aumentados. Temos que pensar juntos soluções para esse impasse”, argumenta a presidenta Graziela Oliveira.

Além disso, conversamos sobre o projeto do Gestor Pedagógico, sobre a necessidade de transparência nos panoramas e remoções da Educação, tal qual à solução do impasse dos profissionais da Educação que foram nomeados em Janeiro de 2020 e ainda não estão desempenhando suas funções, o que acarreta sérios problemas aos trabalhadores e à comunidade.

Seguiremos acompanhando os trabalhos na Câmara de Vereadores, sempre abertos ao diálogo e ao exercício real da democracia participativa que realmente ouça o que os trabalhadores têm a dizer e a contribuir por uma Esteio melhor.

SISME NA LUTA